São Paulo - A repercussão do caso Eloá, na avaliação da família da adolescente, pode ajudar na defesa do seu pai, Everaldo Pereira dos Santos, acusado pela polícia de Alagoas de participar do assassinato do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), em 1991, e de outros crimes.
"Agora eles podem se defender sem medo. Com toda a imprensa em cima, fica mais difícil que alguém queira simplesmente apagar o arquivo. Foi o que a Ana Cristina (mãe de Eloá e mulher de Everaldo) concluiu", disse a agente comunitária Simone Duarte, de 33 anos. Durante todo o seqüestro, foi Simone quem abrigou a família de Eloá.
Ontem, a Polícia Civil de Alagoas enviou dois delegados para São Paulo, para acompanhar o trabalho da polícia paulista na tentativa de localizar e prender Santos. O delegado-adjunto José Edson de Freitas Júnior e a delegada Luci Mônica, diretora de Informações e Estatísticas, viajaram à tarde para São Paulo. Eles levaram uma vasta documentação sobre o ex-cabo da Polícia Militar.
"Vamos a São Paulo para assumir esse compromisso, de velar pela integridade física do ex-militar, caso ele se entregue. Além disso, vamos tentar visitar o apartamento onde Eloá foi mantida como refém e depois foi morta", adiantou o delegado Freitas.
Como usou documento falso ao prestar depoimento à Polícia Civil de São Paulo (ele se identificou como Aldo José da Silva), Everaldo deve responder também pelo crime de falsidade ideológica. Em Alagoas, o pai de Eloá responde pela participação do assassinato de Lessa e de outros crimes.
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