A mãe de Stephanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, que morreu na madrugada de sábado (4) após supostamente receber uma solução de vaselina líquida em sua corrente sanguínea em vez de soro, está sob efeito de calmantes desde a morte da filha, segundo informações de familiares. Por causa do estado emocional da mãe, foi o pai da adolescente, o operador de máquinas Rogério Oliveira Teixeira, que registrou o boletim de ocorrência.
"Ela não tem condições de falar, está sob efeito de remédios, tomando calmantes", contou na manhã desta segunda-feira (6) Ivani Oliveira Teixeira, tia de Stephanie.
De acordo com o boletim de ocorrência, o pai apresentou à polícia uma ficha de evolução clínica emitida pelo hospital, segundo a qual a menina recebeu a vaselina. A adolescente foi atendida na tarde de sexta-feira (3) no Hospital São Luiz Gonzaga, na Zona Norte de São Paulo, administrado pela Santa Casa de São Paulo, com um quadro de dores abdominais, diarréia e vômito.
No hospital, a jovem foi medicada e recebeu soro. Depois, começou a passar mal. A garota foi transferida às 21h30 de sexta para a Santa Casa, no Centro de São Paulo. Segundo a família, ela sofreu sete paradas cardiorrespiratórias.
A menina morreu à 0h20 de sábado. A ocorrência foi registrada como homicídio culposo e encaminhada ao 73º Distrito Policial, no Jaçanã, para investigação. A Santa Casa informou que vai ser aberta uma sindicância para apurar os fatos e que só se manifestará sobre o caso em uma nota à imprensa prevista para a tarde desta segunda-feira (6).
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