A família da estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos, vai exigir indenização do Hospital de Base, de São José do Rio Preto (SP). Ela morreu dia 4 de julho durante procedimento de doação de medula óssea. Mãe da vítima, a dona de casa Cirça Aparecida Neves de Oliveira, de 46 anos, vai ingressar com ação na Justiça.
Dia 22, a Polícia Civil terminou o inquérito e o remeteu à Justiça. As médicas Flávia Leite de Souza e Érica Rodrigues Pontes foram indiciadas por homicídio culposo. Já a enfermeira Ana Carolina Roma e a auxiliar de enfermagem Mireia dos Santos Mesquita foram acusadas de omissão de socorro.
O Conselho Regional de Medicina e Enfermagem de São Paulo abriu investigação sigilosa para apurar se houve falhas. A conclusão pode levar até dois anos. As punições previstas são advertência, censura confidencial, suspensão e até cassação do registro profissional. Luana concluiria o curso de Enfermagem no fim do ano.
