A mãe, de 19 anos, que foi incendiada enquanto impedia o roubo do filho de 2 meses precisou ser transferida de Guarapuava para o Hospital Universitário (HU) de Londrina durante a madrugada deste domingo (2). Ela estava internada em estado grave no Hospital Santa Tereza, em Guarapuava, e precisou ser encaminhada ao hospital da Região Norte do Paraná, que é referência no tratamento de queimados.
Conforme informações repassadas pelo HU de Londrina, a jovem tem estado de saúde grave, está sedada e respirando com a ajuda de aparelhos. Ela chegou ao estabelecimento durante a manhã e permanece desde então com quadro inalterado. De acordo com o sistema do hospital, ela sofreu queimaduras "em grande parte do corpo" e agora ela esta sob observação. Por enquanto, segundo o hospital, não está previsto nenhum procedimento cirúrgico.
A tentativa de roubo da criança ocorreu na cidade da Região Centro-Sul na manhã deste sábado (1º). A Polícia ainda não confirmou se uma ou duas mulheres participaram da ação criminosa. A princípio uma mulher entrou na casa e colocou o menino de dois meses em uma mala cheia de roupas. Quando a mãe teria tentado impedir, ela foi ensopada por um líquido inflamável antes de ser incendiada pelas autoras do crime.
Um sobrinho da mãe do bebê, um menino de 8 anos, tentou impedir a ação segurando a mala. Uma das mulheres, então, teria tirado um martelo da bolsa e acertado a nuca da criança. O menino foi encaminhado para o hospital por causa do golpe, mas ele não foi atingido pelas chamas, que se espalharam pela casa e consumiram toda a construção de madeira onde ocorreu o crime.
A polícia encontrou documentos falsos na mala, que estava com a criança dentro, que foi abandonada no local. A primeira hipótese é de que os documentos sejam falsos e até o fim da manhã deste domingo a investigação ainda não tem indícios de quem são as autoras do crime.
A reportagem tentou entrar em contato com o Hospital São Vicente, onde está internado o menino de 8 anos, que neste sábado estava em estado estável, mas até o momento ninguém atendeu aos telefonemas.
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