Belo Horizonte O juiz do 1.º Tribunal do Júri, Nelson Missias de Morais, anunciou ontem que irá a júri popular a promotora de vendas Simone Cassiano da Silva, de 28 anos. Ela é acusada de, no mês de janeiro, ter jogado a própria filha, na época com dois meses, na Lagoa da Pampulha, região norte de Belo Horizonte.
O juiz negou o pedido para que a acusada recorra em liberdade. Morais alegou que, solta, Simone traria "intranqüilidade para a comunidade". Ela permanece presa desde o dia 30 de janeiro na penitenciária de mulheres Estevão Pinto. Simone responde processo por tentativa de homicídio qualificado, por motivo fútil, meio cruel e o agravante de crime praticado contra descendente. A data do julgamento não foi marcada.
Saco plástico
A mulher é acusada de colocar a filha num saco plástico, amarrado a um toco de madeira, e jogá-la na lagoa. A menina, depois batizada de Letícia Maria Cassiano, foi salva por populares. A criança nasceu prematura em novembro de 2005 na Maternidade Odette Valadares, na capital mineira, onde permaneceu até a data do crime.
A Vara da Infância e da Juventude de Belo Horizonte determinou a guarda provisória da criança a um casal que constava dos cadastros do Juizado. A mãe biológica nega a autoria do crime e sustenta que, na ocasião, entregou a própria filha a uma mulher que estava nas proximidades da lagoa.
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