Pouco mais de 20 mães com seus bebês se reuniram na manhã de ontem para participar do "Mamaço Curitiba". O evento ocorreu na Praça da Espanha e contou com a presença dos pais. A iniciativa faz parte de um movimento nacional que defende a amamentação em público e ocorreu em outras capitais. O movimento Mamaço surgiu em protesto depois que uma dona de casa foi proibida de amamentar o filho dentro do Instituto Itaú Cultural, em São Paulo. A ideia ganhou força nas redes sociais e acabou se expandindo para outras cidades.
Rede social
"Precisamos conscientizar as pessoas que a amamentação não tem a ver com o fato das mães se exporem. É um ato que depende da necessidade do bebê", afirma a professora universitária Maira Nunes, uma das organizadoras do evento. Ela conta que a mobilização em Curitiba foi organizada pela rede social Facebook. Além do ato simbólico na Praça da Espanha, as mães também debateram a questão da amamentação em público, participaram de oficinas e praticaram atividades de relaxamento.
A professora Juliana Silva Pereira levou o filho de seis meses, André de Souza, para o protesto porque acredita que a ação é importante para a sociedade. "Acho que, depois que a mãe foi proibida de amamentar em São Paulo, temos que tomar cuidado para que isso não aconteça no restante do país", afirma. "A mulher tem o direito de amamentar o bebê quando quiser, não podemos tirar isso delas", completou o marido de Juliana, o auxiliar de expedição Rafael de Assis Pereira.
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