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Maternidade

Mães sozinhas, viúvas ou separadas: como manter a saúde emocional pessoal e familiar

Os filhos não podem se tornar o depósito das tristezas e frustrações da mãe, sobretudo quando são pequenos ou até mesmo adolescentes (Foto: Bigstock)

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O ideal é que as crianças cresçam em um ambiente familiar saudável e harmonioso, com a presença de um pai e de uma mãe que vivam uma relação sólida e amorosa. No entanto, diferentes circunstâncias fazem com que os pais estejam ausentes, o que implica um desafio ainda maior para as mães.

Quando essa situação se apresenta, é importante que a mulher incorpore novos hábitos na educação dos filhos, que a ajudarão a seguir em frente e farão com que a ausência do pai cause o menor impacto possível. Ter uma figura masculina presente, reforçar a autonomia dos filhos, evitar descarregar neles a tristeza trazida pela situação, estreitar ainda mais o vínculo familiar, saber que não se está sozinha e que ela tem uma rede de apoio, e ter um tempo para si, são algumas dicas para que essa mãe possa atravessar esse período desafiador.

Vamos ver ao longo desse texto como cada uma dessas questões impactará nessa família. Por exemplo: quando o pai falece ou se afasta totalmente da família, é muito importante que os filhos tenham uma figura masculina de referência, com a qual identifiquem o papel do homem. Pode ser um familiar próximo como o avô, o tio ou o primo. Isso é especialmente importante quando se tem filhos homens, já que algumas situações podem ser melhor trabalhadas entre o adulto e a criança do mesmo sexo.

Nestes casos de ausência paterna, é preciso também formar com mais intensidade a educação da vontade e da autonomia dos filhos. É importante delegar certas tarefas, de acordo com a idade de cada filho, para que todos trabalhem equitativamente a fim de que as coisas em casa funcionem. E essa rotina familiar será ainda mais eficaz se for criado um senso de time entre todos.

Isso porque é sabido que uma situação como essa não é fácil nem para os filhos nem para a mãe. Portanto, é imprescindível que haja uma comunicação constante e amorosa, coletiva e individualmente, para que todos saibam que continuam sendo uma família, que seguirão em frente e que agora, mais do que nunca, precisam estar unidos e apoiar-se uns aos outros.

Mãe não pode esquecer do autocuidado emocional

Mesmo que essa mãe acredite que pode suportar tudo sem a ajuda de nada e de ninguém, chegará o dia em que não conseguirá mais. Será preciso se encher de fortaleza e procurar sanar essa difícil situação, contando com a ajuda da família, de psicólogos, de uma amiga, da prática religiosa. Fazer uma atividade agradável sempre que possível e ter um tempo de lazer são recomendados também.

É fundamental que essa mulher se dê conta de que estando bem consigo mesma, os filhos também estarão. Por esse motivo, eles não podem se tornar o depósito das tristezas e frustrações da mãe, sobretudo quando são pequenos ou até mesmo adolescentes. A mãe pode e deve desabafar com outras pessoas. E é necessário lembrar de que para além de um marido, este lar agora sofrerá com a ausência de um pai, e que os filhos também estão sofrendo.

*Esse conteúdo originalmente foi publicado no portal Sempre Família em 6/5/2016

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