Quando apareceu, a superlua foi vista tímida, entre nuvens, na capital paranaense| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O tão aguardado fenômeno da superlua teve seu ápice nos céus do Brasil nesta segunda-feira (14). Em Curitiba, o céu nublado tornou difícil a apreciação do espetáculo. Já em outras regiões do estado, como no Oeste, Noroeste e Sudoeste, o tempo colaborou mais com os observadores de plantão e a lua no máximo do seu brilho pôde ser vista. No restante do Brasil, o céu encoberto e alto risco de chuva também colocou em xeque a visualização no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Segundo o Instituto Climatempo, o melhor horário para visualizar a Lua nesta condição foi próximo do pôr do sol, no começo da noite.

A superlua ocorre quando o satélite natural da Terra está mais próximo do planeta – cerca de 22 mil quilômetros mais perto do que o usual – e na fase cheia. A superlua desta segunda-feira, no entanto, foi considerada ainda mais especial – porque é a mais próxima da Terra desde 1948.

Pelo interior do Paraná, o fenômeno movimentou os amantes da astronomia. Em Londrina, o Grupo de Estudo e Divulgação da Astronomia de Londrina (Gedal) organizou uma observação com telescópios na Praça Nishinomiya, em Londrina, a partir das 20h. A ação, gratuita e aberta ao público, faz parte do projeto “Na Rua, de Olho pra Lua” e é resultado de uma parceria com o Museu de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual de Londrina (MCTL-UEL).

No Oeste, o Polo Astronômico Casemiro Montenegro Filho, da usina Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, abriu uma sessão especial de observação para a comunidade. “Liberamos 40 vagas e todas foram preenchidas. Quando se trata de lua, as sessões atraem muitas pessoas, de estudantes a profissionais da área”, comenta a assistente administrativo do polo, Stefany Farina. Os ingressos custaram R$ 22 por pessoa.

Nos Campos Gerais, a maior superlua dos últimos 70 anos foi tema de passeio noturno monitorado, oferecido a partir das 18h, no Parque Estadual Vila Velha, em Ponta Grossa. Todas as vagas também foram preenchidas, a um custo de R$ 25 cada.

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Tanto em Londrina, como em Ponta Grossa, as atividades seriam canceladas caso chovesse.

Quem perder o fenômeno, pode tentar visualizá-lo ainda no próximo dia 14 de dezembro, a última superlua de 2016.

Próximo do melhor horário para visualização, o horizonte era coberto por uma espessa nuvem em Curitiba 

No entanto, de vez em quando a Lua apareceu sem nuvens na observação em Curitiba