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118 km/h

Maior vendaval da década causa estragos em Florianópolis, que decreta situação de emergência

 | Prefeitura de Florianópolis/Divulgação
(Foto: Prefeitura de Florianópolis/Divulgação)

O maior vendaval dos últimos dez anos atingiu Florianópolis, capital de Santa Catarina, no último domingo (4), segundo a própria prefeitura, e deixou 100 mil pessoas sem energia elétrica e 150 mil pessoas sem acesso a água. César Souza Junior (PSD), prefeito da cidade, decretou situação de emergência devidos aos estragos causados pelos fortes ventos, que alcançaram 118 km/h. De acordo com o último boletim da Defesa Civil de Santa Catarina, 650 pessoas foram afetadas diretamente – dessas, 40 estão desalojadas.

Praticamente todos os bairros foram atingidos, mas o pico dos ventos atingiu o sul da ilha. A Defesa Civil contabilizou até o momento a queda de 135 árvores. Um deslizamento no Morro do Quilombo também foi registrado. Na tarde de domingo (4), um homem de 25 anos foi atingido por um poste no bairro Carianos, mas teve apenas ferimentos leves.

De acordo com o G1 Florianópolis, uma tonelada de alimentos do Restaurante Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) precisou ser descartada devido à falta de energia. Entre as estruturas afetadas no campus Trindade estão a biblioteca, o hospital e o ginásio esportivo. A cobertura metálica do estádio da Ressacada, do Avaí, também foi parcialmente danificada.

Diversos semáforos pararam de funcionar, casas foram destelhadas e houve vários estragos menores na cidade. Conforme as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), diversas equipes atuam desde a madrugada de domingo (4) para restabelecer o fornecimento de luz em Florianópolis.

A expectativa da prefeitura é de que a normalização das atividades da cidade possa levar até dez dias. Estão nas ruas, com efetivo reforçado, a Secretaria de Obras, o Corpo de Bombeiros e as Defesas Civis Municipal e Estadual.

Grande Florianópolis

O vendaval também atingiu as cidades de Palhoça, São José, São Ludgero, Imbituba e Laguna. Em Palhoça, a Defesa Civil contabilizou 40 residências e 160 pessoas afetadas. Em São José, uma casa foi interditada e três pessoas estão desalojados. Em Imbituba, quatro casas foram parcialmente destelhadas, uma casa foi totalmente destelhada e um posto de gasolina ficou sem cobertura.

Causas

Segundo a prefeitura de Florianópolis, o vendaval foi fruto da ação de um ciclone na área oceânica, que começou próximo ao litoral de Santa Catarina entre o sábado (3) e o domingo (4), e que manteve vento intenso e persistente, deixando o mar agitado com ondas de até 3 metros.

De acordo com o Simepar, porém, esse sistema de baixa pressão não alcançou e não deve chegar ao litoral paranaense. “Esse ciclone está se afastando em direção ao oceano. Mas como ele se formou em Santa Catarina, pode trazer ressaca para o Paraná, com ondas acima da média”, conta Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar.

Segundo com a Defesa Civil do Paraná, a ressaca pode alcançar até mesmo o litoral sul de São Paulo ao longo do dia, mas até o momento nenhum alerta foi emitido pelo órgão para as cidades litorâneas do estado.

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