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Quase todos os sindicatos de servidores técnicos e de professores das universidades estaduais suspenderam a greve entre esta quarta (11) e quinta-feira (12). As entidades sindicais que representam a maioria dos servidores das instituições determinaram a volta ao trabalho, mas com uma ressalva. Está mantido o chamado estado de greve, instrumento que permite as categorias paralisarem legalmente as atividades a qualquer momento. A data de retomada das aulas deve ser definida pelas respectivas instituições de ensino nesta sexta-feira (13), conforme os sindicatos.

Marta Belini, do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Sesduem), diz que nesta sexta-feira (13) já haverá atividades para manter a mobilização obtida durante a greve. “Nesse estado de greve temos uma pauta de trabalho, de divulgação, falar das nossas conquistas, o que temos que discutir com o governo. Caso haja problema com o governo, podemos retornar a greve. Fizemos uma pauta bem grande e amanhã temos a primeira atividade com conselheiros do Paranaprevidência. Vamos continuar indo às igrejas, feiras livres, conversando com professores da APP para aprofundar o debate.”

Sindicatos da UEPG, Unicentro, Unioeste e UEM suspenderam a greve. Os técnicos da UEL, responsáveis pelo Hospital Universitário de Londrina, também determinaram a volta ao trabalho.

Em greve

Apenas o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel) resolveu manter a greve. São representados pela instituição parte dos professores da UEL, Unespar e do Campus Apucarana da Uenp. A entidade sindical tem uma reunião marcada com o líder do governo na Assembleia Legislativa (Alep), Luiz Claudio Romanelli, na segunda-feira (16), para esclarecer pontos da pauta de reivindicação.

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