Mais de 80% dos 373 tabagistas em tratamento no Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) afirmam já terem tentado parar de fumar ao menos uma vez na vida, segundo levantamento do órgão que pertence à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
A pesquisa também apontou que entre aqueles que já tentaram parar de fumar, a maioria (87%) não procurou qualquer orientação médica e acabou retornando ao vício logo depois. Outros 27% dos pacientes que tentaram lagar o cigarro afirmam ter usado algum tipo de medicação para reposição de nicotina, como pastilhas, gomas e adesivos. E 31% dos entrevistados afirmam terem usado apenas a força de vontade e 29% disseram usar algum recurso, como folhetos educativos ou ingestão de alimentos para aliviar os sintomas.
Segundo Stella Martins, diretora do Programa de Atenção ao Tabagista do Cratod, o fumante começa a fumar, em média, aos 15 anos de idade, "às vezes até antes", quando sua personalidade não está completamente formada e, por isso, desenvolve laços emocionais com o cigarro. Esta dependência psicológica é o maior desafio do tratamento, que quando não superada faz o tabagista voltar a fumar.
"O cigarro tem relação direta com o surgimento de doenças pulmonares e vários tipos de câncer, como o de boca, pulmão e esôfago". "Parar de fumar representa um passo importante para o combate a essas doenças e à dependência física e psicológica da nicotina", afirma Stella.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora