Cinquenta soldados de Foz do Iguaçu chegaram nesta terça-feira (17) a Francisco Beltrão, no Sudoeste, para reforçar as buscas por um fuzil automático que insiste em não aparecer, apesar da megaoperação da "Guerra do Fuzil". A ação já dura três semanas e o objetivo é recuperar a arma roubada de um soldado do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Agora são 350 homens na busca.
O capitão Gustavo Daniel Coutinho Nascimento, comandante da unidade militar, diz que as expectativas são as melhores possíveis para localizar a arma. "Eu estou otimista", afirma. Segundo ele, a operação de guerra que envolve até um blindado do Exército não atrapalha o andamento das atividades normais do esquadrão. "Os trabalhos administrativos a gente reduziu, nosso foco é nas operações", declara.
Os militares percorrem o município para tentar encontrar o esconderijo da arma. Até equipamentos que detectam metais a uma profundidade de aproximadamente três metros estão sendo usados. Segundo o comandante, as buscas também servem para adestrar as tropas.
O soldado de 18 anos que teve a arma roubada continua trabalhando no quartel. Nascimento não informou se ele participa das operações de buscas. O Exército também não autoriza entrevistas com o militar que está na unidade há cerca de dois meses.
De acordo com o comandante, a operação vai continuar o tempo necessário até o fuzil aparecer. A operação, segundo Nascimento, tem a aprovação do comando nacional do Exército.
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