Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Censo 2022

Mais de 16,3 milhões de brasileiros moravam em favelas e comunidades em 2022, diz IBGE

IBGE favela censo 2022
Rocinha, no Rio de Janeiro, era a maior favela do país em 2022, com 72.021 moradores e 30.371 domicílios (Foto: Divulgação/IBGE)

Ouça este conteúdo

De acordo com dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (8), o Brasil tinha 16.390.815 pessoas morando em favelas e comunidades urbanas em 2022, o que equivalia a 8,1% da população do país.

Ainda, de acordo com o IBGE, em 2022, foram encontradas 12.348 favelas e comunidades urbanas no país.

A título de comparação, em 2010, foram identificadas 6.329 favelas e comunidades urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano.

Entre as 12.348 favelas e comunidades urbanas encontradas em 2022, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores. Em segundo lugar apareceu a favela Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes.

Em seguida, apareceram Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.

Entre as vinte favelas e comunidades urbanas mais populosas do país, 8 estavam na Região Norte, com 7 delas em Manaus; outras sete no Sudeste, 4 no Nordeste e somente 1 (Sol Nascente) no Centro-Oeste.

Os estados com as maiores proporções de sua população residindo em favelas e comunidades urbanas eram Amazonas (34,7%), Amapá (24,4%) e Pará (18,8%).

"Favela no Mapa"

O IBGE pesquisa as favelas e comunidades urbanas desde 1950, mas segundo o instituto “há uma dificuldade inerente para dimensionar esses territórios que são muito dinâmicos e, em grande parte, não têm limites oficialmente estabelecidos ou domicílios cadastrados”.

“Nos anos que antecederam o Censo 2022 foi sendo ampliado o diálogo com organizações e entidades representativas das favelas e comunidades, que não só participaram da operação censitária, como atuaram na redefinição da terminologia utilizada pelo IBGE, que substituiu a designação “aglomerados subnormais” para “favelas e comunidades urbanas”, disse Cayo Franco, coordenador de Geografia do IBGE.

Na fase final de apuração do Censo 2022, o IBGE realizou a campanha “Favela no Mapa” em parceria com o Instituto Data Favela e a Central Única das Favelas (Cufa), com o objetivo de garantir a cobertura completa do Censo demográfico nas favelas e comunidades urbanas.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.