Não é videogame ou carrinho de controle remoto o presente que o maringaense Rafael, de 11 anos, mais quer neste Natal. Voltar a sentir as pernas, afetadas por um câncer na coluna, o deixaria muito mais feliz. Rafael é um dos pacientes da ala pediátrica do Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba. Está internado desde setembro e nesta quinta-feira vai fazer uma cirurgia para tentar tirar o tumor que está comprometendo seus movimentos. A mãe, Isabel Cristina Marteli Belém, só não está mais aflita porque confia na qualidade do atendimento. "Já fui em outros dois hospitais e o atendimento nem se comparava. Ele gosta daqui, das oficinas de arte e do bingo das crianças, fica bem mais animado", conta ela.
Parte do dinheiro empregado no tratamento e na estrutura que atende cerca de duas mil crianças por ano no Erasto Gaertner é arrecadada com a venda de cartões natalinos, desenhados pelos pequenos pacientes, que custam menos de R$ 1. A iniciativa, da Rede Feminina de Combate ao Câncer, tem mais de 15 anos e só em 2004 arrecadou R$ 165 mil para o hospital. "Dividimos o total arrecadado em três tipos de investimento: custeio de tratamento, conserto e compra de equipamentos e obras de ampliação", informa o superintendente do hospital, Luiz Negrão Dias.
Resultados como este mostram que não é preciso muito esforço para ajudar alguém. Nesta época em que se fala tanto em festas e presentes, pessoas e entidades carentes para ser ajudadas não faltam. A Gazeta do Povo reuniu uma pequena amostra de ações solidárias para o Natal, mas vale também lembrar daquele asilo perto de casa, da creche que a paróquia ajuda, do banco de sangue que vê seu estoque reduzido nas férias de verão. Qualquer ajuda é bem vinda do brinquedinho para crianças do orfanato ao feijão com arroz para famílias pobres.
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