Alguns já estão multando há seis meses, outros começaram há poucos dias e mais alguns devem entrar em operação em breve. São os radares fixos que estão ampliando o monitoramento de velocidade nas BRs 116 e 376, em trechos pedagiados sob o comando da concessionária Arteris. Nas demais rodovias federais e estaduais que cortam o Paraná são os radares móveis que dominam o sistema de fiscalização.
Quem trafega entre Curitiba e São Paulo, pela Régis Bittencourt, está sujeito a três radares fixos – apenas um no Paraná, em Campina Grande do Sul. As autuações começaram no dia 29 de junho. Ainda não há uma estimativa de quantas multas foram aplicadas. Já o trecho da BR-116 que corta o estado no sentido Santa Catarina, entre Curitiba e Lages, está com radares fixos operando desde fevereiro. São quatro equipamentos no percurso, sendo três no Paraná (em Curitiba, Fazenda Rio Grande e Rio Negro). Os pontos ideais foram discutidos entre a concessionária e a Polícia Rodoviária Federal. O último balanço divulgado, referente a maio, indica que a quantidade de multas vem crescendo, atingindo a marca de 1.465. Contudo, ainda é relativamente baixa, considerando que 1,84 milhão de veículos trafegaram pelo trecho. As imagens são registradas pela concessionária e encaminhadas à polícia.
O próximo ponto a ser monitorado é a ligação entre Curitiba e Florianópolis, pela BR-376. No momento, quatro radares estão em teste – passando por ajustes e no chamado modo educativo, sem registrar multas. No Paraná, são dois aparelhos, em Tijucas do Sul e Guaratuba. Ainda não há previsão de quando os equipamentos começarão a autuar. Continua a fiscalização por meio de radares portáteis e fotográficos.
Nas demais trechos rodoviários do Paraná, são os mais de 100 radares móveis que registram os excessos que rendem autuações aos motoristas. Uma discussão judicial questiona a legalidade da operação dos radares fixos em várias rodovias.