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Brasília – Na semana passada, o presidente Lula reconheceu publicamente que foi um erro nomear tantos companheiros do PT para sua equipe ministerial em 2003. Disse que precisava ter "mais técnicos, do que amigos".

Na ocasião, o perfil da equipe abrigava petistas como Luiz Gushiken, da Secretaria de Comunicação de Governo; e Antônio Palocci, que comandou o Ministério da Fazenda; além de vários políticos do PT derrotados nas eleições para governos estaduais e para o Senado que receberam postos no primeiro escalão como prêmio de consolação pelo fracasso na campanha. Através dessa política, Lula nomeou aliados derrotados para postos importantes como os ministérios da Saúde (Humberto Costa), Educação (Cristovam Buarque), Trabalho (Jaques Wagner), Ação Social (Benedita da Silva) e Pesca (José Fritsch).O aparelhamento petista da primeira equipe de governo foi tão intenso que atingiu até mesmo ministérios entregues a outros partidos. Para manter o controle do governo centralizado, em vários caso Lula nomeou secretários-executivos do PT para tocar ministérios para partidos aliados. O PL foi o primeiro partido a reclamar publicamente da não entrega do chamado "ministério de porta fechada".

Agora, será diferente. Lula decidiu que vai entregar também os principais postos dos ministérios que forem destinados aos partidos aliados. Dessa forma, avalia também que terá mais força para cobrar resultados sobre as ações de cada pasta.

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