Um homem foi morto durante um assalto na noite de segunda-feira, numa lanchonete na rotatória da Avenida das Maritacas com a Rua Nilson Saconatto, em Londrina, no Norte do Paraná. Sirlei Vieira dos Santos, de 49 anos, estava em um bar quando, por volta das 21 horas, um homem armado entrou no estabelecimento e deu voz de assalto, exigindo que lhe dessem as chaves de um Corsa estacionado em frente. Segundo informações obtidas na vizinhança, ninguém se identificou como dono do carro, então o ladrão pediu a motocicleta de Vieira, que estava estacionada em frente. De acordo com a Polícia Civil, a vítima entrou em luta corporal com o ladrão e levou tiros no ombro e no peito. O bandido fugiu, mas não levou a motocicleta.
Na manhã desta terça-feira, a lanchonete estava fechada e com um aviso de luto. A vítima e o proprietário do estabelecimento moravam a uma quadra do local do crime, e eram vizinhos. Vieira era proprietário de um restaurante na Central de Abastecimento (Ceasa) e tocava o negócio junto com a família. Ele era casado e deixa dois filhos adultos.
Este foi o segundo latrocínio em menos de 12 horas. Na manhã de segunda-feira, por volta das 10h30, o empresário Rinaldo de Oliveira Silva, sócio em dois postos de gasolina, foi morto por um assaltante na porta do Banco Real ABN Amro, na Avenida Higienópolis com a Rua Tupi, no centro. Rinaldo chegou a agência com um malote, contendo o movimento do final de semana, e foi abordado no estacionamento. Ele reagiu e levou um tiro no peito. O assaltante fugiu na garupa de uma motocicleta, sem levar o malote.
Neste ano ocorreram seis latrocínios em Londrina: foram quatro no primeiro semestre. Comparando o período entre janeiro e junho deste ano ao primeiro semestre de 2007, houve uma queda de 42% neste tipo de crime.
O delegado-chefe da Polícia Civil em Londrina, Sérgio Barroso, afirma que a ocorrência de dois latrocínios no mesmo dia não tem explicação plausível. "São fatos atípicos e não há uma explicação para a proximidade. O que os dois casos têm de semelhante é que as duas vítimas reagiram, conduta que jamais deve ser adotada, e os ladrões não conseguiram levar nada", alertou o delegado.
No momento do crime, diz Barroso, o ladrão está muito nervoso e pode ter reações imprevisíveis. Por isso, a ordem é nunca reagir a assaltos. "O ladrão fica mais nervoso que a vítima e pode estar sob o efeito de droga, ele está com o dedo do gatilho e não dá para reagir", afirmou. A polícia tem suspeitos para os dois latrocínios mas até o fechamento desta edição não havia prendido ninguém.
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