Depois de Caçadas de Pedrinho outro livro de Monteiro Lobato, Negrinha, entra na polêmica e vira alvo da discussão sobre o uso de livro considerado racista no Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). O Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) ingressou ontem na Controladoria Geral da União com uma representação para investigar a compra do livro pelo Ministério da Educação (MEC). Para Iara, Negrinha tem conteúdo racista e não poderia ter sido adquirido com recursos públicos. A representação foi feita no mesmo dia de uma reunião entre MEC e Iara para discutir os rumos de Caçadas de Pedrinho, também considerado racista pelo grupo. Sem acordo, a política em torno do livro será definida no Supremo Tribunal Federal.
"Não vamos admitir nenhum tipo de censura. Caçadas de Pedrinho tem valor literário, é apresentado de forma contextualizada", afirmou o secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari.
O advogado do Iara, Humberto Adami, afirma que o grupo não quer a censura do livro. "Reivindicamos a contextualização obrigatória, não apenas recomendada, como está num parecer do MEC", disse. O instituto reivindica que a obra seja apresentada com um encarte explicativo e que professores sejam capacitados para tratar do assunto.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora