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 | Giuliano Gomes/Tribuna
| Foto: Giuliano Gomes/Tribuna

O sexto suspeito de participar de um esquema de emissão de diplomas falsificados se entregou à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (4), em Curitiba. Fernando Ribeiro Felix, diretor do Paraná Cursos, estava foragido desde quarta-feira (2), quando o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) deflagrou a operação “Volta às aulas”. A reportagem entrou em contato com o Paraná Cursos, mas ninguém atendeu aos telefonemas.

Os outros cinco suspeitos de envolvimento com o esquema, presos desde quarta-feira, prestaram depoimento entre quinta-feira e sexta-feira.

O advogado Leonardo Buchmann, que representa André Meneses, um dos diretores do Instituto Brasileiro de Ensino a Distância (Ibed), e Janaína Lopes, assessora da diretoria da instituição, disse que seus clientes contribuíram com as investigações durante o interrogatório e que não haveria mais razão para que permaneçam detidos.

Procurada, a defesa de Nagib Filho, proprietário do curso supletivo Interathyvo, não atendeu às ligações feitas durante a tarde.

Entenda

De acordo com as investigações da polícia, iniciadas há oito meses, a Paraná Cursos e o Interathyvo Supletivo emitiam documentos falsos para que os alunos concluíssem mais rapidamente os ensinos fundamental e médio. Tudo seria falso – o aluno sequer assistia às aulas e, logo depois da matrícula, já podia agendar as provas. Os interessados no esquema pagavam um valor variável entre R$ 1,3 mil e R$ 1,7 mil pelos certificados.

Como as duas escolas não tinham credenciamento para operar no sistema de ensino, o Ibed, única das três instituições que conseguia emitir certificados junto à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), ficava responsável por enviar a documentação para a secretaria e validar o diploma como se o aluno tivesse feito as provas no Ibed.

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