• Carregando...

A prefeitura de Manaus publicou nesta quarta-feira (13) no Diário Oficial do Município o decreto de situação de emergência na capital amazonense. A medida retira da prefeitura a obrigação de realizar licitações para compra de material de ajuda aos atingidos pelo que pode ser a terceira maior cheia dos últimos 50 anos no Amazonas, segundo prevê o Serviço Geológico do Brasil. A Defesa Civil municipal estima que 18 mil pessoas serão diretamente afetadas pela enchente no município este ano, com mais de 3 mil casas totalmente alagadas.

A previsão do Serviço Geológico do Brasil é de que as águas do rio Negro alcancem a profundidade de 29,60 metros. A cheia deste ano perderia apenas para a primeira, em 1953, quando o pico da enchente do rio ficou em 29,69 metros, e para a segunda, em 1976, quando o Negro alcançou 29,61 metros.

Segundo o secretário municipal de Defesa Civil, Ary Renato, 3.289 casas da zona urbana de Manaus serão alagadas. Até ontem, 1.913 já estavam nesta situação. De acordo com o órgão, dos 19 bairros e comunidades que estão no mapa da enchente, as situações mais críticas está na zona oeste. Além de distribuição de madeiras para construções de marombas (que servem para levantar assoalhos) e pontes, a Defesa Civil também elabora o plano de remoção das famílias para abrigos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]