Entre a madrugada de sexta-feira (17) e esta segunda-feira (20) pelo menos 34 homicídios com armas de fogo foram registrados em Manaus, no Amazonas. A sequência de mortes teve início após o assassinato de um sargento da Polícia Militar em uma agência bancária da capital, na sexta-feira. Os representantes de órgãos de segurança do Estado cogitam a possibilidade de vingança, enquanto o Instituto Médico Legal (IML) realiza exames de comparação balística para saber se há ligação entre os assassinatos.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, foram dez assassinatos na sexta-feira; quinze no sábado, 18; e oito no domingo, 19; todos em diferentes bairros e zonas da cidade.

Às 2h30 (1h30 no horário de Brasília) desta segunda-feira, o autônomo Renato Simplício, de 31 anos, foi a 34ª vítima, com um tiro no tórax. Conforme o número de casos aumentava, mensagens de texto e áudio e fotos circulavam nas redes sociais, com pedidos de cuidado e alertas para que as pessoas ficassem em casa.

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Na investigação dos casos, a polícia disse que trabalha com todas as possibilidades, entre elas, um confronto entre facções criminosas ou vingança de policiais.

No sábado, o secretário de Segurança do Estado, Sérgio Fontes, informou que todas as delegacias especializadas estão trabalhando para solucionar o caso. “Alguns já temos os indícios de autoria e nos demais existe indicação de que foi uma ação orquestrada, e não descartamos qualquer hipótese”, disse.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) suspeita que os crimes tenham sido cometidos por um mesmo grupo e estuda se as mortes podem estar vinculadas ao assassinato de um policial no último dia 17.

Os 30 homicídios foram cometidos entre a noite da sexta-feira e a madrugada de hoje. A maioria dos crimes aconteceu nas zonas Norte e Leste da capital amazonense.

Segundo o titular da SSP-AM, Sérgio Fontes, a presença da polícia foi reforçada nas ruas de Manaus.

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