Acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura terá de voltar para a prisão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou nesta quinta-feira (4) um pedido de habeas-corpus da defesa do fazendeiro que queria que ele permanecesse solto.
Moura foi condenado a 30 anos de reclusão em regime fechado pelo Tribunal de Júri do Pará. Mas num segundo julgamento foi absolvido e colocado em liberdade. O Ministério Público conseguiu anular essa absolvição no Tribunal de Justiça do Pará. Uma nova prisão foi decretada. Por esse motivo, os advogados recorreram ao STJ. Porém, o tribunal rejeitou o pedido de liberdade.
Dorothy foi assassinada em fevereiro de 2005. Ela trabalhava na defesa de causas ambientais e dos trabalhadores sem-terra.
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