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A prefeitura de Mandirituba aguarda uma decisão judicial que derrube a liminar que autoriza a empresa Cavo a obter licença ambiental para instalar um aterro sanitário no município, mesmo sem uma declaração municipal exigida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A empresa que administrava um aterro na cidade é uma das candidatas a receber, temporariamente, o lixo produzido por Curitiba e outros 19 municípios da região metropolitana.

A prefeitura alega que uma lei municipal proíbe o funcionamento de aterros sanitários na cidade para receber resíduos sólidos de outros municípios. Por outro lado, Mandirituba é a opção preferida do Consórcio Inter­municipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos para a implantação do Sistema Inte­grado de Processamen­­to e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), que deve substituir o atual aterro sanitário da Caximba.

O prefeito Antônio Maciel Machado não vê problemas na instalação do Sipar porque o projeto prevê aproveitamento de 96% dos resíduos. Além disso, a instalação do novo sistema deve gerar R$ 400 mil por mês em impostos ao município.

O aterro da Cavo e outros dois foram selecionados para receber o lixo depois que o aterro da Caximba for fechado (em 1.º de novembro, por determinação judicial) e até que o Sipar comece a funcionar. O problema é que até agora nenhuma empresa possui licença ambi­­ental para funcionamento.

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