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Rio de Janeiro - As palavras de ordem "clima e pessoas primeiro", adotadas pelo Greenpeace durante uma manifestação que parou a Ponte Rio-Niterói ontem de manhã, pareciam ironia: foram justamente os motoristas presos num engarrafamento que chegou a 18km os maiores prejudicados pela ação dos ativistas ambientais. Segundo cálculos da ONG Iniciativa Verde, com base na quantidade de veículos que cruzam a ponte no horário, o congestionamento que durou a manhã inteira gerou uma emissão extra de CO2 da ordem de 20 toneladas sem contar os veículos pesados. Para compensá-la, seria necessário o plantio de cerca de cem árvores. O objetivo do protesto era alertar os integrantes do G-20 sobre o aquecimento global.
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