Rio de Janeiro - Na quarta-feira, o assassinato bárbaro do menino João Hélio, de 6 anos, completará um mês. Preso pelo cinto de segurança, ele foi arrastado por sete quilômetros por ruas da Zona Norte, pendurado do lado de fora do carro da mãe, ocupado por ladrões, no dia 7 de fevereiro. Para marcar a data, diversas manifestações e missas estão sendo programadas para esta semana. A repercussão do caso aumenta a pressão por medidas no Legislativo, eficiência do Executivo — com pedidos de melhoria na polícia, na rede educacional e nas políticas sociais — e rapidez no Judiciário.

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As pressões por mudança na legislação chegaram a Brasília, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado recuou, na última quarta-feira, da tentativa de aprovar a antecipação da maioridade penal. A CCJ criou uma comissão especial, que terá duração de um mês, podendo ser prorrogada por 15 dias, para discutir as propostas de emenda à Constituição que antecipam a maioridade penal de 18 para 16 anos.

Os quatro maiores acusados da morte de João Hélio foram denunciados por latrocínio e formação de quadrilha, crimes que podem levar a uma pena de 36 anos de reclusão.

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