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Uma manifestação pela paz chamou a atenção dos moradores da região central de Londrina, no Norte do Paraná, no fim de semana. Um grupo de pessoas distribuiu flores e divulgou mensagens de não-violência para quem passava pelo calçadão da cidade no domingo (8). Os manifestantes estavam convocando a população para o 1.º Fórum Educação Para a Cultura de Paz, que será realizado durante toda a segunda-feira.

Integravam o grupo algumas pessoas que sofreram diretamente com a violência de Londrina. Uma das manifestantes, por exemplo, era Sueli de Paula Zanin Bruno, mãe do estudante João Rafael Zanin Bruno, 27 anos, assassinado por uma bala perdida, enquanto jantava com amigos em dezembro de 2006.

João Rafael foi uma das três pessoas que morreram em um restaurante em razão dos tiros disparados por um grupo que invadiu o local. O alvo seria Anderson Ferreira dos Santos, mas as balas acertaram e mataram também o estudante e o comerciante Renato Mendes, 46 anos. Até hoje os criminosos não foram encontrados.

O Fórum, que reúne mais de 40 entidades, apresentará um projeto de lei na Câmara Municipal para criar o Conselho Municipal da Cultura de Paz. O grupo quer influir até mesmo no currículo escolar. "Queremos uma política pública para educação da paz", disse Luis Cláudio Galhardi, coordenador da ONG Londrina Pazeando. Interessados podem fazer a inscrição gratuita no fórum até as 14 horas na Câmara Municipal.

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