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Cerca de 50 pessoas participaram, na tarde de ontem, de uma manifestação para pedir mais segurança nas ruas de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, e mais agilidade nas investigações da morte da menina Giovana dos Reis Costa, 9 anos, para que os autores do crime sejam punidos. No último sábado, uma outra menina de 5 anos foi violentada no mesmo município.

A garota brincava na rua quando um homem chegou em um veículo Fox vermelho e pediu para que ela o levasse até a capela em que o pai da menina estaria. Ela entrou no carro e, cerca de 30 minutos depois, voltou chorando e contou que tinha sofrido abuso sexual. Ela ficou internada no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, até a tarde de ontem. O caso é acompanhado pela delegacia local, pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) e pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), que deve assumir o caso Giovana amanhã.

Os manifestantes ainda foram de ônibus ao centro de Curitiba, onde percorreram o calçadão da Rua XV de Novembro até a Boca Maldita. "Eles vieram participar da Semana de Prevenção Contra o Desaparecimento de Crianças e do lançamento de um folder com a história de Giovana", conta a coordenadora do Movimento Nacional em Defesa da Criança Desaparecida do Paraná (CriDesPar), Marília Marchese. De acordo com estatísticas da entidade, 95% das crianças desaparecem nas proximidades de casa.

Até agora, não foram encontradas provas concretas que incriminem os principais suspeitos da morte de Giovana e a polícia aguarda resultados de análises no Instituto de Criminalística. A menina desapareceu no dia 10 de abril quando vendia rifas de Páscoa pela vizinhança e o corpo foi encontrado dois dias depois, dentro de um saco plástico abandonado em um terreno baldio a três quadras de onde morava.

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