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Pela segunda vez nesta semana, cerca de 100 manifestantes bloquearam, por volta das 17 horas desta quinta-feira (9), a Rodovia da Uva, no quilômetro 2, próximo a Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O bloqueio foi feito para protestar contra a morte de um rapaz de 24 anos. Familiares acusam policias militares de terem assassinado o jovem no sábado (4).

O protesto terminou por volta das 20h15. A Rodovia foi liberada perto das 21 horas, depois que a área foi limpa.

Os manifestantes pararam a rodovia com pneus queimados e cartazes que falavam da morte do rapaz. A polícia militar acompanhava o protesto de longe para evitar confrontos.

Durante o bloqueio, o tráfego na região estava intenso e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) pedia que os motoristas evitassem passar pelo trecho. Um desvio foi feito para desafogar o trânsito.

O primeiro protesto ocorreu no mesmo local na terça-feira (6). Cerca de 30 pessoas, entre amigos e familiares do jovem morto, se reuniram e queimaram pneus no trecho, impedindo a passagem de veículos. Na ocasião, a manifestação acabou pacificamente.

Assassinato

Diogo Chote, que trabalhava como repositor de um supermercado, estava com um amigo às margens da Rodovia da Uva, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, perto do limite com Colombo, quando teria sido abordado por policiais militares no sábado. O amigo foi liberado, e a família só voltou a ver o jovem quando ele já estava morto, no Instituto Médico Legal (IML) da capital.

No IML, Chote foi encontrado pela família com um tiro no olho e três no peito. Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) anunciou que um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto para investigar o caso. Segundo o texto da Sesp, o rapaz morreu depois de um confronto com policiais militares do 20º BPM.

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