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Manifestação do MST em Quedas do Iguaçu em 2014 | Marcelino Duarte/Gazeta do Povo
Manifestação do MST em Quedas do Iguaçu em 2014| Foto: Marcelino Duarte/Gazeta do Povo

A Praça Pedro Giraldi, no centro de Quedas do Iguaçu, começou a ser tomada por membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no final da manhã desta terça-feira (12), em um grande ato de protesto em defesa da reforma agrária. Os sem-terra chegaram ao local em carros e ônibus e, segundo a liderança do movimento, mais integrantes do movimento ainda estão a caminho. A expectativa é reunir pelo menos 3,5 mil pessoas no ato que se estenderá até as 16 horas.

De acordo com Claudelei Torrente Lima, do assentamento Celso Furtado, a manifestação é pacífica e tem como objetivo mostrar a luta pela reforma agrária. Os manifestantes cobram a desapropriação das terras da Araupel, que teve parte da área ocupada no dia 17 de julho por filhos de sem-terra.

Lima rebate críticas da Aciqi (Associação Comercial e Industrial de Quedas do Iguaçu) que afirma que se a Araupel deixar a cidade o caos irá se instalar na cidade já que a empresa injeta aproximadamente R$ 50 milhões na economia anualmente. "Só assentamento Celso Furtado injeta mais de R$ 50 milhões", diz.

A Justiça decretou a reintegração da área um dia após a ocupação e desde então foram realizadas cinco reuniões para tentar pôr fim ao impasse. O Incra defende proposta do MST de ficar na área enquanto a questão se arrasta na Justiça, mas a Araupel repudia a ideia.

A manifestação desta terça-feira (12) faz parte do Dia Nacional de Lutas do movimento. Em Cascavel, no Oeste, o MST fechou o Trevo Cataratas pela manhã. O local é entroncamento de três rodovias federais.

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