A PM tentou negociar a liberação ao menos das faixas exclusivas de ônibus, mas não havia consenso entre os organizadores| Foto: Sebastião Moreira / EFE

Os governadores paulista Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), foram alvos de um protesto na noite desta sexta-feira, 02, em São Paulo, que reuniu cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar. A PM tentou uma nova estratégia: formou um cordão e circundou os manifestantes no início do ato, às 19h, na Avenida Paulista. Até as 21h, o único momento tenso ocorreu quando policiais lançaram spray de pimenta, na Rua dos Belgas.

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Esta foi a terceira manifestação realizada em São Paulo na semana - as outras ocorreram na terça-feira, 30, e quinta, 01.

A concentração começou por volta das 18h, no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Meia hora depois, o major Genivaldo Antônio abriu uma negociação para que não houvesse violência. "É um exercício de cidadania, mas precisamos manter a ordem."

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Às 19h, o grupo bloqueou a Avenida Paulista, no sentido Consolação. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o congestionamento nesse horário foi de 266 km - o pico do dia. Em seguida, os manifestantes bloquearam a outra pista da Paulista, na altura da Rua Pamplona, e continuaram caminhando. Às 20h, o grupo entrou na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no sentido do centro. Na Rua Conselheiro Carrão, um coronel negociou para que o bloco não voltasse para a Paulista.

Dois grupos de manifestantes passaram a divergir sobre o trajeto e se acusar mutuamente de apoiar a PM. Não houve acordo, e os manifestantes entraram na Alameda Joaquim Eugênio de Lima até a Paulista. No cruzamento das vias, os manifestantes votaram a definição do trajeto e, por volta das 21h30, passaram a caminhar rumo à Assembleia Legislativa.