Moradores de (a 548 km de Fortaleza) que participaram de protesto hoje mantêm o prefeito da cidade, Raimundo Macedo (PMDB), cercado em uma agência bancária.

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Os manifestantes, principalmente professores, reclamam da aprovação de uma lei, no início do mês, que cortou gratificações dos professores municipais e, com isso, reduziu seus salários. A categoria está em greve.

O prefeito estava saindo de uma agência do Banco do Brasil quando se deparou com os manifestantes, que impedem sua saída da agência desde as 16h.

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De acordo com a Polícia Militar, às 21h ainda havia um grupo de cerca de cem pessoas impedindo a saída do prefeito. Será organizada uma operação para retirá-lo do local.

Segundo a imprensa local, o protesto em Juazeiro do Norte chegou a reunir 8 mil pessoas. O prefeito havia concedido uma entrevista à imprensa pela manhã afirmando que não houve redução salarial dos professores. A reportagem tentou contato pelo celular do prefeito, mas estava desligado.

Um dos benefícios cortados dos professores é o adicional de planejamento de 10% sobre o salário, pago aos professores do 1º ao 5º ano. Eles recebem esse bônus porque usam os sábados para planejar suas aulas.Outra gratificação paga a todos os professores foi reduzida de 40% a 30%. O piso de um professor da rede básica de Juazeiro do Norte era de R$ 783,50 para 20 horas. Com a gratificação de 40%, a remuneração subia para R$ 1.096.

Com a nova medida, o piso passou para R$ 799,41 - que, somado à gratificação de 30%, rende R$ 1.039,23 ao professor (R$ 56 a menos do que antes).

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