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Curitiba

Manifestantes protestam em frente a escola no Barreirinha

Pais, alunos e professores fizeram protesto em frente à Escola Estadual Maria Pereira Martins, na Avenida Anita Garibaldi, no bairro Barreirinha, em Curitiba. Vários estudantes já foram atropelados em frente ao colégio | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Pais, alunos e professores fizeram protesto em frente à Escola Estadual Maria Pereira Martins, na Avenida Anita Garibaldi, no bairro Barreirinha, em Curitiba. Vários estudantes já foram atropelados em frente ao colégio (Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo)

Um grupo de alunos realizou no início da manhã desta terça-feira (10) um protesto em frente a Escola Estadual Maria Pereira Martins, no bairro Barreirinha, em Curitiba. O grupo, formado por cerca de 200 pessoas, entre elas alguns pais e professores, pede pela construção de uma travessia elevada em frente ao colégio, localizado na Avenida Anita Garibaldi.

A manifestação ocorreu na calçada, em frente a avenida. Os alunos fizeram cartazes que foram colados no muro, em forma de protesto. Apesar da quantidade de pessoas, a rua não foi fechada, mas agentes da Secretaria de Trânsito e policiais militares estiveram no local.

O protesto ocorreu após o atropelamento de duas crianças, na manhã de segunda-feira (9). Segundo o presidente da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) da escola, Admilson Alves Coutinho, com o último acidente já são seis os atropelamentos desde o ano de 2011. Eles pedem, desde o início dos acidentes, a construção de uma travessia elevada para diminuir eventuais riscos para as crianças e adolescentes no local.

Coutinho alega, entretanto, que a prefeitura, em resposta às reivindicações, afirmou que não haveria necessidade da construção, pois já existem no local duas lombadas e uma faixa de pedestres. "Mas a sinalização aqui não funciona e os motoristas passam sempre em alta velocidade. Queremos a travessia elevada em frente à escola para melhorar a segurança", disse.

Caso as reivindicações não sejam atendidas, os manifestantes ameaçam fechar a rua em novo protesto. As crianças atropeladas na manhã de segunda-feira já foram liberadas pelo hospital e passam bem.

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