Protesto neste domingo (15) reuniu centenas de manifestantes em São Paulo contrários à visita oficial do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil no próximo dia 23. O ato ocorreu na Praça Marechal Cordeiro de Farias, conhecida por Praça dos Arcos, perto das ruas Minas Gerais e Angélica. Folheto distribuído pela Juventude Judaica Organizada atacou o regime iraniano, denunciando racismo, preconceito, discriminação de mulheres, perseguição religiosa e contra minorias, falta de liberdade de imprensa e expressão, além de postura hostil contra o Estado de Israel.
Em entrevista à Agência Brasil, no final do mês passado, o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Alireza Salari, afirmou que seu país esperava elevar dos atuais US$ 2 bilhões para US$ 15 bilhões o fluxo de comércio com o Brasil, com novos acordos nas áreas de petroquímica, adubos, medicina e energia nuclear. O Brasil é o oitavo fornecedor do Irã, com uma pauta de exportações que inclui alimentos, automóveis e minério. As importações brasileiras, ainda tímidas, concentram-se em produtos como sal, enxofre, frutas secas, tapetes, peles e combustíveis.