Brasília (Folhapress) Apesar das negativas do ex-secretário de Comunicação do PT e ex-assessor da Casa Civil Marcelo Sereno sobre ingerência nos fundos de pensão, o relatório final da sub-relatoria deve responsabilizá-lo por irregularidades encontradas nas entidades durante as investigações.
Sereno negou nas três horas de depoimento à comissão que tivesse poder no processo de indicação dos dirigentes dos fundos de pensão. Como assessor da Casa Civil disse que exercia a função "burocrática" de encaminhar as nomeações para os cargos.
A maioria delas, de acordo com Sereno, chegava às suas mãos apenas para ser referendado. A indicação da diretoria da Nucleos, por exemplo, passou pela Casa Civil, mas Sereno afirmou que não interferiu no processo decisório.
O sub-relator de fundos de pensão, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), não se disse convencido da inocência de Sereno e informou que se ele participava do processo de indicação deve responder também pelas perdas auferidas nos investimentos.
"É inegável que o ex-ministro José Dirceu e o senhor Marcelo Sereno tiveram participação conclusiva na determinação de dirigentes de fundos. Ficou claro que o Sereno participou direta ou indiretamente das indicações dos fundos", afirmou. "Eu tenho uma carta na manga contra o rapaz aí (Sereno)".
O depoimento de ontem foi o último da sub-relatoria de um total de 24 reuniões e 66 pessoas ouvidas.
No relatório final, ACM Neto deve indicar ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal (STF) linhas de investigação que precisam ser aprofundadas.
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