Curitiba recebe neste sábado (4) a quinta edição da Marcha das Vadias. O protesto tem como mote o pedido do fim da invisibilidade dos crimes contra as mulheres e também o alerta de que as vítimas não são culpadas pelas ações criminosas contra elas. A concentração dos manifestantes começa às 10h30 na Praça 19 de Dezembro (também conhecida como praça do homem e da mulher nus). Ao meio-dia, o grupo deve sair em passeata pelas ruas do centro até a Boca Maldita, na região da Praça Osório.
Jussara Cardoso, uma das organizadoras da marcha, estima que 2 mil pessoas devem participar do evento. Ela está à frente do evento desde a segunda edição e explica que ao longo dos anos não foi possível traçar um perfil exato das pessoas que participam. “Traçar um perfil exato é difícil. A maioria é mulher, alguns homens também participam – companheiros, namorados e etc. Também há muitos homens gays que possuem o entendimento e apoiam a causa feminista.”
A organizadora conta que ao longo dos anos há algumas causas que sempre se mantêm em evidência. Entre elas estão as questões relacionadas à violência contra a mulher, a discussão do aborto, preconceito racial, entre outros. Mas, neste ano, a manifestação também fará uma menção ao dia 29 de abril, dia-chave da greve dos professores.
Neste dia, a Assembleia Legislativa aprovou um projeto de lei do governo que muda as regras da Paranaprevidência abaixo de tiros de bala de borracha e bombas para impedir que manifestantes no Centro Cívico impedissem a votação. “Nós vamos tratar do machismo que em vários momentos ficou evidente nas falas dos governantes, na maneira como o processo foi conduzido pelos políticos.”
A Prefeitura de Curitiba informou que a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) irá orientar os motoristas neste sábado (4) durante a marcha. No momento em que a passeata passar haverá bloqueios no trânsito que vão exigir atenção redobrada dos motoristas.
A passeata sai da Praça 19 de Dezembro às 12 horas e segue pela Rua Barão do Serro Azul, Rua Prefeito Moreira Garcez, Praça José Borges de Macedo, Rua Monsenhor Celso e Rua XV de Novembro. A previsão é que o grupo chegue à Boca Maldita até as 14 horas.
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