A 'Marcha das Vadias', em Brasília, começou com número reduzido de manifestantes na capital federal. No horário marcado para início, apenas 300 pessoas estavam na concentração, às 14 horas. Neste momento --pouco mais de uma hora depois-- já há cerca de mil manifestantes.
O movimento, que é basicamente feminista, não traz cartazes contra gastos na Copa das Confederações ou corrupção, como visto nos demais movimentos. As participantes mantiveram o foco no fim da violência contra a mulher.
Algumas também pregam o fim do preconceito e criticam o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), autor do projeto que prevê ações para a "cura gay".
Os manifestantes ainda se encontram no local da concentração, em frente ao Shopping Conjunto Nacional, que fica a poucos metros da Esplanada dos Ministérios.
Organizadoras do movimento disseram esperar cinco mil pessoas, mesma quantidade registrada no último evento do grupo no ano passado. Já a polícia prevê participação de duas mil pessoas.
Apesar da proximidade com a Esplanada do Ministério e o Congresso Nacional, organizadoras do movimento pretendem seguir com a manifestação até a Torre de TV, na direção contrária ao Congresso.
Histórico
O nome da marcha é tradução do inglês "Slut Walk", como foi nomeada a primeira manifestação, no Canadá, em 2011.
O termo 'slut', ou vadia, foi utilizado numa palestra feita por um policial na universidade de Toronto, no início de 2011, em que ele sugeriu às mulheres que deixassem de se vestir como vadias para que não fossem estupradas.
As canadenses então organizaram um protesto que reuniu cerca de 3.000 pessoas e se espalhou por cidades como Los Angeles e Chicago (EUA), Buenos Aires (Argentina), Amsterdã (Holanda) e outras pelo mundo.
Segundo as brasileiras, as Marchas das Vadias são independentes.
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