“Não queremos flores, queremos respeito”, era uma das palavras de ordem da 4ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, realizada neste domingo (8). O ato teve início em frente ao prédio da Gazeta, na avenida Paulista, às 10h, e seguiu até a praça Roosevelt, onde se dispersou por volta das 15h.
Organizada pela Marcha Mundial das Mulheres, movimento feminista internacional, a ação reuniu organizações como o Católicas pelo Direito de Decidir, Mulheres em Luta e Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, representantes de partidos políticos como PSTU, PCdoB, PSOL e PT, além de sindicatos, movimentos de luta por moradia e da CUT. Segundo a Polícia Militar, 3.000 pessoas estiveram na marcha, estimativa que se aproxima da feita pelos manifestantes -alguns falaram em 4.000.
“O 8 de Março para a gente [dos coletivos feministas] é o Dia Internacional da Luta das Mulheres. Um dia de ocupar, marcar presença, mas a luta é todo dia”, diz estudante da PUC-SP Cátia Kim, 20, do Coletivo Feminista Yabá.
Ainda que não houvesse uma pauta unificada para a data, algumas reivindicações eram comuns: a legalização do aborto, o combate à violência contra mulher e a estruturação de serviços previstos da Lei Maria da Penha.
Dois carros de som acompanharam a caminhada pacífica, que começou sob forte chuva. Ali, se apresentaram MC Sofia e a MC Luana Hansen, que chamou a atenção entoando a canção “Ventre Livre de Fato”. Ela canta o que acredita ser uma realidade “que não passa na novela”: “A cada sete mulheres, uma já fez aborto/ Isso é estatística, não é papo de louco/ Inseguro, feito de uma forma clandestina/ Acorda Brasil!/ O nome disso é chacina.”
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