Marco deve ganhar três torres com lojas e bistrôs| Foto: Christian Rizzi / Gazeta do Povo

Outro projeto que será encaminhado pelo Fundo Iguaçu e o Codefoz é da duplicação da BR-469, entre o trevo de acesso a Argentina e os portões do Parque Nacional do Iguaçu. A proposta prevê a duplicação de um trecho de 8,8 quilômetros com duas passarelas superiores, uma ponte elevada, quatro retornos, viaduto, rotatória e ciclovia unidirecional. O valor da obra está calculado entre R$ 80 a 90 milhões.

O projeto foi contratado pelo Iguassu Convention Visitors e Bureau (ICVB) e será repassado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A obra será bancada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Atualmente circulam pela rodovia cerca de 12 mil veículos ao dia.

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Espaço turístico singular, em pleno encontro dos rios Iguaçu e Paraná, o Marco das Três Fronteiras, entre Argentina, Brasil e Paraguai, finalmente será revitalizado. Inaugurado em 1903, antes mesmo da fundação de Foz do Iguaçu, em 1914, o local deve ganhar novos atrativos, restaurantes e lojas.

O marco é um obelisco com as cores da bandeira brasileira e fica em um local que permite uma visão única da tríplice fronteira. Na mesma área está o Espaço das Américas, anfiteatro construído em 1997 que atualmente está abandonado.

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O projeto de recuperação é uma iniciativa do Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu (Codefoz) e do Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu - Fundo Iguaçu. O espaço será explorado por uma empresa por meio de uma parceria público-privada.

A minuta do edital de licitação foi entregue ontem à prefeitura de Foz e até o fim do mês também será repassado ao município o estudo de viabilidade econômica. O edital para contratar a empresa ou consórcio responsável pela obra deverá ser lançado em agosto.

Segundo o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, ainda não é possível estimar por quanto tempo a área será concedida. O custo do projeto não está definido porque depende de estudos de viabilidade, mas não deve passar de R$ 30 milhões.

Inspirado na araucária, árvore símbolo do Paraná, o projeto prevê a construção de três torres gigantes, interligadas por passarelas suspensas por onde os turistas poderão caminhar e acessar o topo, em formato de "copa". Em cada torre haverá atrações, incluindo lojas e bistrôs. A torre mais alta terá 60 metros de altura e as demais entre 25 e 30 metros. Todas poderão ser iluminadas e tematizadas. Outra atração será um show de projeção de imagens em cortinas d´água, que poderá ser contemplado de mirantes do marco. A água será lançada em uma altura de até 30 metros.

No entorno do Marco haverá trilhas para caminhadas e ciclovia, pier para passeios de barco, play ground, wi-fi, banheiros, mirantes, espaço para exposições temporárias e permanentes, inclusive ao ar livre e área multiuso para eventos. O Espaço das Américas será transformado em uma área multiuso com restaurante panorâmico, ambientes culturais e voltados para eventos.

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Após a reforma, o acesso ao marco será controlado até para garantir segurança aos turistas, porém continuará sendo gratuito. Ingressos serão cobrados apenas nas atrações turísticas que serão oferecidas.