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A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio investiga as circunstâncias de um crime macabro que ocorreu em Realengo, na zona oeste da capital fluminense. Uma mochila com a cabeça de João Rodrigo Silva Santos, 35 anos, foi jogada diante da casa em que ele morava com a mulher, a policial militar Geísa Silva, 31 anos. Geisa está lotada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, no Estácio, região central da capital.

Santos era ex-jogador de futebol e atualmente proprietário de uma loja de suplementos alimentares. Ele havia sido visto pela última vez na segunda-feira à noite. Ontem de madrugada, a mulher de Santos ouviu o barulho de um carro e foi até a porta de casa, onde viu a mochila que pertencia ao marido, com a cabeça dentro.

Os policiais civis não descartam nenhuma motivação para o crime. Suspeitas recaem sobre traficantes das Favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral, mas mesmo a participação de milicianos não pode ser descartada.

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