Filme mostra Maringá em 4D
Uma das principais atrações do Museu Cesumar é o Cinema 4D. O local, com capacidade para 34 pessoas conta com poltronas que se movimentam e aparelhos que lançam água e simulam aromas. No local, será exibido um filme com duração de 8 minutos e que mostra vistas aéreas de Maringá, além de imagens de vários pontos turísticos.
O vídeo totalmente em 3D é produzido pela Cinepro, produtora paulista que atende grandes redes de televisão. As gravações em Maringá duraram três dias. As imagens aéreas foram captadas de um helicóptero com duas câmeras de cinema digital 4K, a mais alta resolução disponível atualmente no mercado. Voos rasantes foram realizados em torno da Catedral da cidade, da Prefeitura, lago do Parque do Ingá e outros pontos.
Segundo reitor do Cesumar, Wilson de Matos Silva, essas imagens vão garantir emoção a quem assistir ao filme. "Depois de passar por vários pontos do museu que mostram a história da cidade, a nossa intenção é de que os visitantes vejam como está hoje o município. As pessoas se sentirão com se estivessem sobrevoando Maringá", explicou.
A partir deste mês, os moradores e visitantes de Maringá contarão com um novo espaço cultural na cidade. Trata-se do Museu Cesumar, local que contará a história do município e da região Noroeste do estado utilizando recursos de tecnologia digital. Entre as atrações estarão um cinema 4D e um espaço de interação com ambientes virtuais.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Cultura, este deve ser o primeiro museu interativo do Paraná, já que, até o ano passado, não havia registros de espaços desse gênero. O local foi erguido dentro do campus do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), que investiu cerca de R$ 2 milhões na obra.
Segundo o reitor da instituição, Wilson de Matos Silva, o projeto foi desenvolvido com a intenção de atrair a atenção das pessoas para a história do município. "Poucas pessoas passariam por um museu estático. Para dar uma resposta à sociedade e atrair as pessoas de fato criamos esse espaço de forma dinâmica." A instituição ainda deve investir cerca de R$ 15 mil por mês na manutenção. Mesmo com os custos, as visitas serão gratuitas.
O museu conta com diferentes estações, mostrando a história de Maringá desde a década de 1920, quando a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná chegou à região. Os períodos históricos podem ser vistos em três vídeos (cada um com 15 minutos de duração), que serão exibidos em vários televisores de 42 polegadas. Também foram disponibilizados monitores com tela touchscreen, no qual os visitantes poderão acessar informações históricas, fotos antigas e atuais da cidade.
Em outros espaços, é possível interagir com diferentes ambientes virtuais, tudo por meio de um software que capta os movimentos produzidos por quem estiver no local. Também há uma sala com a história dos prefeitos da cidade e uma área reservada para exposições itinerantes - a primeira delas será a de Kenji Ueta, o primeiro fotógrafo a residir em Maringá, composta por 17 fotos que mostram pontos da cidade comparando o passado com os dias atuais.
Projeto acadêmico
O museu ainda conta com outras duas áreas: a Tulha de Café e a Casa do Pioneiro - ambas deram origem ao projeto do museu. Tudo começou em 2007, quando os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo pretendiam realizar a restauração de alguma obra antiga da cidade. Para isso, a instituição de ensino adquiriu a casa de Shozo Arai, um dos pioneiros de Maringá, construída em 1953.
A casa foi desmontada e reconstruída no campus com todas as características originais. "Desde o início, a ideia era usar a casa para preservar a história dos colonizadores da cidade, mantendo ali móveis, objetos e utensílios utilizados na época", explicou a professora Rose Kendrick Matos, que também trabalhou na organização do museu. No fim, tornou-se a Casa do Pioneiro.
Já a Tulha de Café foi repassada em comodato ao Cesumar para ser preservada no campus. Construída em 1949 na Avenida Mauá, o espaço ficou conhecido como Cafeeira Santo Antônio e foi utilizado pela Companhia Melhoramentos entre 1965 e 1990. A tulha foi reconstruída com o madeiramento original, em peroba, e relembra a época da cafeicultura.
Segundo a diretora do museu, Loide Caetano, a construção dos três espaços contou com o trabalho e desenvolvimento de tecnologia da própria instituição, envolvendo estudantes e professores de mais de dez cursos, além de funcionários de diversos setores. "Fizemos um grande trabalho de resgate histórico. Para isso, também contamos com a colaboração do Museu da Bacia do Paraná, da Divisão de Patrimônio Histórico de Maringá e da Companhia Melhoramentos, que nos cederam peças e informações. Estamos usando a tecnologia para preservar a história", ressaltou.
Serviço
Abertura ao público: Dia 17 de outubro
Horário de Visitação: segunda a sexta, das 8h às 17h30; sábado: das 11h às 16h
Entrada: gratuita
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