Doze pessoas morreram em acidentes de trânsito ocorridos em Maringá em julho deste ano, de acordo com dados da Prefeitura. Foi o mês com o maior número de mortes nos últimos três anos, atrás apenas de dezembro de 2007, quando houve 13 óbitos. Os dados não incluem a Avenida Colombo, trecho urbano da BR-376 que é fiscalizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em julho de 2011, houve um aumento no número de mortes por atropelamento em relação ao ano anterior, com sete vítimas fatais. A título de comparação, os meses mais violentos de 2010 (março, junho, outubro e dezembro) tiveram três mortes por esse mesmo tipo de ocorrência.
Apesar do número elevado de mortes por atropelamento e no mês de julho, a quantidade de pessoas que perderam a vida no trânsito do início deste ano, até esta segunda-feira (1), é menor do que registrado no mesmo período de 2010. São 46 mortes neste ano, contra 48 do ano anterior.
Com o número da PRF a quantidade de ocorrências sobe para 52, neste ano, já que seis pessoas morreram na Avenida Colombo.
Em entrevista concedida na semana passada, o secretário de Transportes, Valdir Pignata, disse que a Secretaria de Transportes vê o aumento no número de atropelamentos e de mortes como pontual e que isso não altera a programação de ações educativas da Prefeitura, que envolvem agentes de trânsito e radares móveis.
"Vai chegar a hora em que vamos ter de colocar um agente em cada esquina. Precisamos reduzir os incidentes com ações educativas, que é um trabalho que estamos fazendo todos os dias", disse Pignata.
"A intenção não é colocar agentes para ficar fiscalizando, a intenção é conscientizar. O que resolve é todo mundo respeitar a lei. Se a velocidade é 50, que andem a 50. Não adianta colocar quebra-molas ou pardais. O motorista tem de respeitar", afirmou Pignata.