25 motoristas são autuados por excesso de velocidade no Contorno Sul

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Uma megaoperação foi realizada na manhã desta quinta-feira (29) na Avenida Prefeito Sincler Sambatti (Contorno Sul) , em Maringá. Durante duas horas de trabalho, cerca de 120 veículos foram fiscalizados por agentes de trânsito da Secretaria de Transportes (Setran) e do 4º Batalhão de Polícia Militar.

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, 32 condutores foram autuados na ocasião, sete por problemas de documentação e 25 por excesso de velocidade. O limite estabelecido no trecho é de 80 quilômetros por hora.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Walter Guerlles, o objetivo da operação busca conter os abusos dos motoristas na área. "Temos uma grande preocupação com o trânsito maringaense e realizado constantemente um trabalho de conscientização através de campanhas, palestras e blitze educativas. Porém, infelizmente não alcançamos o objetivo e os motoristas abusam principalmente da velocidade", explicou.

Ainda durante a ação, duas motocicletas e um automóvel foram apreendidos pelos policiais. "Para impedir que as estatísticas de acidentes aumentem estamos agindo de forma punitiva para quem infringir a legislação. Não temos outra alternativa a não ser autuar os infratores e dessa maneira tentar conscientizá-los", salientou Guerlles para o site da prefeitura.

Trecho problemático

Abusos por parte dos condutores tem sido frequentes no Contorno Sul de Maringá. No último dia 12, moradores vizinhos à estrada interditaram as duas pistas do local. A ação foi organizada como uma forma de protesto pela retirada de quebra-molas. Para os moradores, a falta de lombadas deixa a rodovia mais perigosa, já que os veículos costumam passar em alta velocidade pelo local. Os manifestantes também exigem a instalação de radares ao longo do trecho. Segundo Guerlles, um estudo vai avaliar a possibilidade de utilizar radares no Contorno Sul. O resultado deve sair em até três meses.

Além do problema com os condutores, o Contorno Sul também enfrenta problemas de conservação. A via que liga a PR-317 (saída para Campo Mourão) até a BR-376 (saída para Londrina e Curitiba), e que desvia boa parte do trânsito pesado da Avenida Colombo, recebe grande volume de tráfego, o que contribui para o surgimento das crateras em vários trechos da pista.