Os acidentes de trânsito e as tempestades respondem pela queda de aproximadamente 40 postes por mês, nos seis primeiros meses deste ano, em Maringá e região. O levantamento foi divulgado nesta semana pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).

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O responsável pelo estudo, o técnico Celso Malacrida, explica que, no caso dos temporais, a queda das árvores puxa os cabos dos postes, fazendo com que estes desabem também. "Considerando a proporcionalidade da população, os postes caem cinco vezes mais em Maringá do que em Curitiba", comenta.

Malacrida exemplifica que, somente nos últimos registros de chuva em Maringá e região, entre quinta-feira (27) e o início desta semana, 25 postes foram ao chão. "Especificamente em Maringá, há muitas árvores e, por isso, deveria haver uma manutenção adequada. Algumas das plantas são da época da fundação do município e já fizeram seu ciclo biológico", pontua.

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Já os casos relacionados a acidentes de trânsito, os postes caem quando um ou mais veículos batem contra a estrutura, com frequência maior nos finais de semana, segundo a Copel. "Os motoristas precisam ser mais prudentes", diz Malacrida.

Todos os postes derrubados de janeiro a junho deste ano deram um prejuízo de R$ 300 mil, só considerando os gastos para repor os suportes da rede elétrica. Nesses números não estão inclusos o não faturamento com as áreas que ficaram sem energia.

O número de residências e empresas que ficaram sem energia por conta das quedas dos postes não foi mensurado pela Copel. "Postes de baixa tensão, quando caem, prejudicam cerca de 150 a 300 consumidores. Já os de alta tensão chegam a prejudicar milhares", afirma o técnico.