Adesão ao protesto do Dia da Independência é pequena

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A adesão ao protesto do Dia da Independência, marcado para a tarde deste sábado (7), foi tímida em Maringá. Cerca de 50 pessoas se reuniram na Praça da Independência, conhecida como Praça do Peladão, na Zona 5, e seguiram em caminhada até a Avenida São Paulo, no Centro da cidade. No entanto, até o início desta tarde, mais de 1,6 mil internautas haviam confirmado a presença na página do Facebook Op07/09, que o organizou o evento. O ato em Maringá fez parte de um movimento nacional para celebrar "o dia da segunda independência do Brasil".

Entre os presentes no tímido protesto maringaense, profissionais liberais e jovens estudantes universitários. O ex-piloto Peter Bueno Netto, conta que junto com a esposa confeccionou faixas especialmente para o protesto. Entre as frases proferidas pela família Bueno Netto, críticas à própria população e ao governo: "Os lugares mais sombrios do inferno são reservados àqueles que se mantiveram neutros em tempos de crise moral" e "Uma caneta na mão de um corrupto mata milhares, um revólver de um assassino só mata um. Quem é mais matador?".

Questionado sobre o motivo de sua participação, o ex-piloto disse acreditar que esta é a maneira que a população tem de modificar sua realidade. "É tanta coisa absurda acontecendo neste país que é inadmissível ficar apático diante a isso."

O estudante de administração Renan Krauspenhar reforçou a importância da mobilização popular e aproveitou para criticar a baixa adesão ao protesto maringaense. "Não entendo o porquê das pessoas não comparecerem. Não sei se estão acomodadas ou tem medo da repressão policial. Mas acho decepcionante chegar aqui e ver esse grupo tão pequeno."

Percurso

A passeata pacífica começou por volta das 14h30 deste sábado (7) após os manifestantes entoarem o hino nacional na praça escolhida como ponto inicial da caminhada. Em seguida, gritaram frases contra corrupção. Os principais alvos foram o deputado federal Natan Donadon, recentemente preso, e os políticos envolvidos no caso do Mensalão.

Entre as reivindicações, a impressão dos votos nas eleições brasileiras. Em diversos momentos, os manifestantes questionaram a autenticidade do resultado dos processos eleitorais e das pesquisas de intenção de voto realizados no Brasil.A passeata aconteceu de forma pacífica e passou, além da Praça Sete de Setembro, pelas avenidas Curitiba, Tiradentes e São Paulo. O protesto foi finalizado por volta das 16h10 no cruzamento das avenidas Horácio Raccanello e Avenida São Paulo, no Novo Centro