A escola atende quase 500 alunos do ensino Fundamental e Médio

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Daqui a duas semanas, alunos da rede estadual de ensino voltam às aulas. Esse retorno, no entanto, deve ser difícil para os estudantes do Colégio Estadual Egídio Balarotti, no distrito de Santa Zélia, em Astorga, Noroeste do estado. A escola está em ruínas, por causa das obras que deveriam ter terminado há um ano, mas que estão praticamente paradas. A escola atende quase 500 alunos do ensino Fundamental e Médio.

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Em 2007 o Paraná TV mostrou o início das obras. A instituição estava com vidros quebrados, rachaduras nas paredes e o forro apodrecendo em razão das infiltrações. O refeitório era improvisado ao lado da casa do zelador.

Um ano depois, a situação é quase a mesma. Os banheiros estão sem condições de uso. A cozinha funciona, de forma improvisada, onde antes era uma sala de aula e está totalmente fora das normas da vigilância sanitária. Diversos alimentos estão sendo jogados no lixo, pois ratos tomam conta do local.

Um dos prédios com seis salas de aula e salas de apoio já está em funcionamento. O outro, onde deverá ficar a biblioteca, a cozinha nova e a secretaria, ainda necessita de teto e acabamento. O terreno está tomado pelo mato.

Dinheiro não falta, o problema é que a construtora responsável está com as obras atrasadas. Em entrevista ao Paraná TV, o chefe regional da Secretaria de Obras Públicas, Roberto Petrucci, disse que a empresa já foi notificada e um processo administrativo será aberto para verificar porque a construção está atrasada. "Vamos verificar a situação e, se for o caso, pode ser aberto um novo edital para licitação", afirma.

Segundo a empreiteira de Londrina, responsável pelas obras, o atraso aconteceu por causa de problemas no terreno da escola. A empresa afirmou ainda que parte da construção, uma ala dos prédios, deve ser entregue até fevereiro.

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Segundo o superintendente de Desenvolvimento Escolar do Governo do Estado, Luciano Mewes, poucos colégios encontram-se nessas situações no Paraná. "Em Astorga, nós já conversamos com a empresa responsável três vezes e não obtivemos retorno, por isso estamos pedindo a rescisão unilateral do contrato", disse.