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Meio Ambiente

Amusep quer instalar centro de reciclagem de equipamentos eletrônicos na região de Maringá

A Associação de Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) iniciou um projeto para a criação de um centro de reaproveitamento e reciclagem de equipamentos de informática nos municípios da região de Maringá. Para isso, um grupo fará nos próximos meses um estudo que avaliará a quantidade descartada deste material e qual a melhor forma para reciclá-lo.

O projeto batizado de "Reciclatec" conta com apoio do Cesumar Empresarial (ligado ao Centro Universitário de Maringá), que coordenará a pesquisa. De acordo com o gerente do grupo, Freud Oliveira, a expectativa é de que o levantamento seja concluído até o final deste ano. "Com o avanço da tecnologia, os produtos tem ficado rapidamente obsoletos, sendo eliminados em um período cada vez mais curto. As pessoas não sabem o que fazer com esta sucata. Por isso, vamos fazer este estudo, verificar qual é o volume, as características e quais soluções podem ser adotadas".

Para o presidente da Amusep e prefeito de Mandaguari, Cylleneo Pereira Pessoa Júnior, o descarte de materiais eletrônicos tem sido um desafio para os municípios. "Não se pode mais simplesmente jogar esses produtos no aterro sanitário. Temos que arrumar uma solução que poderá ser uma saída para toda a região".

Projeto será apresentado em 2011

O projeto para a criação da unidade deve ser apresentado no início do ano que vem. "A princípio, queremos criar um centro regional de reaproveitamento em Maringá, que contará com unidades satélite na região", explicou. Os equipamentos eletrônicos serão doados para a reciclagem por empresas públicas e privadas. Já o trabalho de reaproveitamento será feito por trabalhadores previamente selecionados e treinados.

Oliveira ainda não sabe quem ficará responsável pelo gerenciamento da unidade de reciclagem, que pode ser feita em uma parceria público-privada. "Ainda não sabemos qual seria o modelo mais interessante. Vamos discutir após a conclusão dos estudos", afirmou. O trabalho ainda conta com apoio da Fundação Araucária, Sebrae e prefeitura de Maringá.

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