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Segurança contra incêndio

Anac suspende novos voos e aeroporto de Maringá precisa dobrar efetivo de bombeiros

Anac não pediu melhorias no equipamento de combete ao fogo, mas solicitou que mais homens fossem contratados para operar os carros | Fábio Dias/Jornal de Maringá
Anac não pediu melhorias no equipamento de combete ao fogo, mas solicitou que mais homens fossem contratados para operar os carros (Foto: Fábio Dias/Jornal de Maringá)
Documento mostra autorização da PM para aumento do efetivo de bombeiros no aeroporto |

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Documento mostra autorização da PM para aumento do efetivo de bombeiros no aeroporto

A autorização para novos voos no Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá, está suspensa pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) desde novembro do ano passado. A agência considerou insuficiente o número de bombeiros que permaneciam de plantão para o porte de aeroporto. Após notificação, a administração dobrou o efetivo, passando de nove para 18 homens, que começaram a trabalhar nesta segunda-feira (1º). A Anac ainda emitiu um auto de infração contra o aeroporto, pois a restrição deveria ter sido comunicada às empresas aéreas que operam em Maringá, e isso não foi feito imediatamente.

A defasagem no efetivo já está resolvida, mas segundo a Anac, até esta terça-feira (2), a restrição para autorização de novos voos ainda não havia sido retirada. Segundo Marcos Valêncio, superintendente do terminal, com a contratação de mais bombeiros, a situação já está em conformidade com as normas exigidas para o combate a incêndios. As adequações serão comunicadas à Anac, que deve retirar as restrições nos próximos dias. "Vamos passar da categoria 5 para 7", disse ele, referindo-se à classificação dos aeródromos. Além de proibir novas operações com aviões de grande porte, a Anac reclassificou o aeroporto para categoria 5, sendo que até novembro a classificação era 6.

A categoria 6 é exigência para pousos e decolagens dos Boeing 737, dos Airbus 319, 320 e 321, e dos Embraer 170, 190 e 195. A Gol Linhas Aéreas, por exemplo, pousa no Aeroporto Silvio Name Junior com o Boeing 737-800, que tem capacidade para até 186 passageiros. Já os aviões da Embraer são os utilizados pela Azul Linhas Aéreas no terminal. Durante os três últimos meses, enquanto durou o período de defasagem, qualquer solicitação das empresas para ampliação na oferta de voos – utilizando essas aeronaves – seria negada pela Anac, mas ambas informaram à reportagem do Jornal de Maringá que não fizeram pedidos dessa natureza.

A Anac não exigiu melhorias quanto ao equipamento e estrutura de combate ao fogo no Silvio Name Junior. Apenas solicitou que o efetivo fosse adequado às normas, o que representava o dobro de soldados. "Os 18 bombeiros já estão trabalhando em escala de seis (homens) por turno. Já estamos negociando com Corpo de Bombeiros que o efetivo seja aumentado para 25", explicou Valêncio. O superintendente esclareceu que a administração já havia previsto que o número de funcionários na brigada de incêndio se tornaria insuficiente com a expansão das operações. Antes mesmo da sanção da Anac, as contratações já estavam planejadas, mas demoraram porque dependiam do aval do Polícia Militar.

Valêncio considera o rigor da Anac um fator positivo, pois reflete o crescimento do aeroporto de Maringá e a aviação civil no Noroeste. "Nosso terminal foi o terceiro que mais cresceu no Brasil ano passado". De fato, foram registrados 319.576 embarques e desembarques no Silvio Name Junior, em 2009. O terminal ampliou em 47% o fluxo de passageiros em relação ao ano anterior, perdendo apenas para Viracopos, em Campinas (1º/+210%) e Itajaí/Navegantes (2º/+50%).

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