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A Região Metropolitana de Maringá (RMM) está há 24 dias sem coordenador. O motivo é que, desde que exonerou o último coordenador, Renato Cardoso, o governo do Paraná ainda não nomeou ninguém para o cargo. Cardoso, que trabalhou até 31 de dezembro do ano passado, foi um dos 3,5 mil funcionários com cargo comissionado exonerados pelo governador Beto Richa no início do ano.

Por conta da situação, a RMM fica sem representação em projetos considerados importantes para os 25 municípios que integram o órgão. Entre os quais está o da implantação da tarifa local no serviço de telefonia entre todos os municípios de DDD 44, deliberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na sexta-feira (21); a reativação do Trem Pé Vermelho; e a viabilização de ônibus metropolitanos em toda a região.

A situação de RMM difere da Região Metropolitana de Londrina (RML), que já tem um novo coordenador. "A presença do coordenador é muito importante para representar a região como um todo", afirma a secretária executiva Adriana Beraldo Santana, que tem respondido por várias questões relativas à RMM nesse período "à deriva". "A função dele é realizar a articulação política entre os municípios, a fim de conseguir verba para os projetos."

O ex-coordenador Renato Cardoso afirma que já sabia que teria de deixar o cargo na transição do governo, porque os novos governadores costumam exonerar a maioria dos funcionários comissionados. "É uma prática comum", diz. "Apenas alguns poucos não foram exonerados, porque os órgãos para os quais eles trabalham não poderiam ficar sem coordenação um dia sequer."

A Gazeta Maringá entrou em contato com as secretarias da Administração e Previdência e da Casa Civil. A primeira não se pronunciou sobre o assunto e a segunda não atendeu aos telefonemas. Adriana disse, ainda, que a RMM não foi informada ainda sobre qualquer definição sobre quem será nomeado para o cargo.

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