Os vereadores maringaenses retornam às sessões da Câmara Municipal de Maringá (CMM) a partir das 16 horas desta quinta-feira (2). Antes da primeira sessão ordinária do ano, eles participarão de uma sessão especial para eleger as comissões permanentes de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e Políticas Gerais da Casa.
De acordo com o presidente da CMM, Mário Hossokawa (PMDB), as principais discussões deste ano deverão ser sobre os projetos mais polêmicos do ano passado. "Acho que a questão do aumento do salário dos vereadores, do prefeito e dos secretários municipais e das casas geminadas vão agitar algumas sessões", comentou. A rediscussão desses projetos, porém, não está confirmada.
Por se tratar de um ano de eleições municipais para prefeito e vereadores, Hossokawa não diz acreditar em uma melhoria da qualidade dos projetos lei propostos a fim de aproximar os atuais legisladores da sociedade. "Isso nunca aconteceu. Acredito que vamos continuar no mesmo ritmo", afirmou.
Na sessão da Câmara desta quinta (2), serão discutidos dez projetos de lei, sete requerimentos e um veto do prefeito.
Pauta do dia
Entre os principais projetos de lei que devem ser votados nesta tarde, está o do plebiscito sobre a implantação de um turno único de oito horas nas escolas da rede municipal e de um regime de ciclos de formação para avaliação, acompanhamento e desenvolvimento dos alunos da rede pública, de autoria do vereador Manoel Álvares Sobrinho (PCdoB).
Outro projeto do vereador é sobre a isenção nas taxas de sepultamento e de utilização da câmara mortuária para familiares de doadores de órgão e tecidos humanos para transplantes. O Paulo Soni (PSB) apresenta projeto de lei que isenta o pagamento de doadores de sangue para concursos organizados pelo poder público do Município.