Um homem de poucas palavras e muito trabalho. Assim podemos definir o relojoeiro Arvelino Previdelli. Paulista de nascença e maringaense de coração, Previdelli era um amante de relógios. Mas antes de aventurar-se no próprio negócio com a relojoaria, Arvelino trabalhou, entre a década de 1950 e 1970, como agricultor nos cafezais do estado de São Paulo e do Paraná. E foi como agricultor que encontrou Rosa Beraldi Previdelli, com quem se casou em 1947. O casal teve três filhos, dois homens e uma mulher.
O dom de consertar relógio foi descoberto em Tupã, interior de São Paulo, ainda durante os tempos difíceis na agricultura. "De São Paulo mudamos para Lobato, no Paraná e depois para Maringá. Meus pais deixaram como valores a honestidade e o trabalho. O seo Arvelino era um homem muito sério e gostava de tudo muito certo", conta o filho José de Jesus Previdelli.
E trabalho era algo que Arvelino levava muito a sério. Relógios mecânicos eram tudo para ele. Deixou vários modelos do século 19 e 20, que guardava em casa como relíquia. Há quatro anos deixou o trabalho para se dedicar apenas à saúde. Os filhos vão sentir falta, entre outras coisas, da dedicação familiar que Arvelino tinha.
Deixa três filhos, dia 15, de falência múltipla de órgãos.
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